A primeira quarta-feira de maio é marcada como o Dia Mundial da Saúde Mental Materna.

Justamente por maio ser o mês das mães, momento em que a “entidade mãe” é exposta como super-heroína, forte, capaz de tudo. A verdade é que nesse período, da gravidez e puerpério, a mulher é forte sim, mas não precisa e não deve segurar o peso do mundo sozinha (leia-se: mudanças corporais, hormonais, emocionais, cobranças, criação de um bebê, etc).

A culpa e angústia que a mulher carrega ou porque ganhou peso demais na gravidez, ou porque não ganhou peso, porque o bebê está pequeno ou está grande, porque não amamenta, ou porque ainda amamenta, etc, pode levar ao desenvolvimento ou despertar alguns quadros na saúde mental feminina.

Não é problema sentir-se frágil, não é problema a mulher-mãe também querer um colo, um tempo pra ela.

E principalmente, não é fraqueza precisar e pedir ajuda.

Segundo a OMS, a doença mental prolongada dificulta o vínculo entre mãe e bebê, a amamentação e os cuidados à criança. Muitas mulheres escondem os sintomas de depressão e ansiedade nesse período perinatal por causa dos julgamentos, inclusive das pessoas mais próximas. 

Se você está cansada, sentindo que não é capaz de aguentar o rojão, procure ajuda! Abra seu coração. Sabia que existe uma área na psicologia e na psiquiatria específica para ajudar a mulher nesse período perinatal? Você pode encontrar conforto e acolhimento aqui na Wave.

Por Débora de P. Soares , médica especialista em Medicina Fetal do corpo-clínico da Wave.